Tu eras tão Primavera
Eu, apenas outono
As flores cobriam teu chão
As dores embalavam meu coração
Eras como sol em tarde de Verão
Eu, apenas chuvosa manhã de inverno
Se um dia foi aos céus
Todo dia, me encontro no inferno
Eras tão fiel à vida
Eu, colhido pela morte
Não morrera pelo destino
Ou por pura falta de Sorte?
Juro que não sou louco
Juro que amo alguém
Juro que sabes quem é
Que não quero que não conte à ninguém.
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
O rabo
terça-feira, 7 de setembro de 2010
50
O bom poema
é aquele que demoramos
50 segundos para ler
50 minutos para interpretar
50 dias para refletir
E 50 anos para esquecer
é aquele que demoramos
50 segundos para ler
50 minutos para interpretar
50 dias para refletir
E 50 anos para esquecer
quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Mais um desabafo do que algo relevante
não gostei da mudança do orkut
vivia reclamando que o mundo cinza era horrível
mas não aguento mais calças coloridas
meu relógio quebrou
e eu não fiquei nada feliz
isso prova
que minha vida
não passa de uma banalidade
me sinto fútil
mas o orkut ficou uma droga
penso em parar de usa-lo
vivia reclamando que o mundo cinza era horrível
mas não aguento mais calças coloridas
meu relógio quebrou
e eu não fiquei nada feliz
isso prova
que minha vida
não passa de uma banalidade
me sinto fútil
mas o orkut ficou uma droga
penso em parar de usa-lo
1° de setembro
Nada como um melancólico primeiro de setembro
Para descobrirmos que as coisas não são
realmente as coisas. São os males, somente
as trevas que a formam. Incluse as pessoas.
Quero conhecer meu verdadeiro lugar
Não é este aqui.Qual é minha função aqui?
Srvir de palhaço?
Servir de poeta?
Servir de resto?
Pois todos leem as minhas palavras
Todos escutam, letra por letra
Mas ninguém me conhece
Quem é você, amigo?
Qual sua função?
Sim, amigo, todos temos uma função
E todos vamos morrer, assim que concluirmos
Pois ninguém vive mais que o necessário
Para descobrirmos que as coisas não são
realmente as coisas. São os males, somente
as trevas que a formam. Incluse as pessoas.
Quero conhecer meu verdadeiro lugar
Não é este aqui.Qual é minha função aqui?
Srvir de palhaço?
Servir de poeta?
Servir de resto?
Pois todos leem as minhas palavras
Todos escutam, letra por letra
Mas ninguém me conhece
Quem é você, amigo?
Qual sua função?
Sim, amigo, todos temos uma função
E todos vamos morrer, assim que concluirmos
Pois ninguém vive mais que o necessário
Rascunhos e Rabiscos
Era uma vez um garoto. Desde de sua infância, sempre teve amizade singular com o lápis e o papel. Quer dizer, foi o primero a escrever textos por conta própria. E único a escrever porque necessitava. Com o passar do tempo, este garoto foi fazendo e até mesmo criando novos amigos, mas o lapis era indispensável e o papel, insubstituivel.
Acontece que este novos amigos racionais do garoto não gostavam de escrever. Não gostavam de livros. Brigavam com palavras, cuspiam nos textos e chamavam o garoto de louco. Talvez só no último fato eles tivessem razão.
E o garoto descobriu o teatro. E a paixão pelas palavras, letras, virgula por virgula, crescia, crescia, crescia. Mas o garoto esqueceu de amar os seres racionais. Os humanos, as pessoas. Esqueceu. E o mundo esqueceu dele.
E no teatro, encontrou a oportunidade de fugir deste esquecimento coletivo. Estava dando certo. Via que textos, poemas, livros, ganhavam vida atraves de atores. Oh, os atores. Até descobrir que era horrível em teatro. Mas o vício não cessou.
Ele só não se esqueceu de uma pessoa. Pessoa, inclusive, que se esqueceu dele. a menina de seus olhos. Aquela que seu peito apertava toda vez que a via, todo dia. Que era o motivo que o mantinha animado a se levantar da cama. Sua vida, sua vida, seu sentimento. Aquela que era o único motivo para o garoto sorrir. E mais tarde, chorar.
Seus textos foram ficando cada vez mais tristes, cada vez mais mortos. E o garoto foi tomado por impulsos, descobriu que a vida era muito mais do que uma passagem, era a vida, afinal. Viu que nem todos pensavam como ele. E lutou até o último suspiro defendendo aquilo que chamava de justiça.
E sua alma morreu em uma quarta feira, à tarde. Fazia sol. Morreu pois viu que seus textos ganharam mais importancia. Seus pensamentos faziam mais sentido do que ele mesmo. E sua garota ainda não percebera que era a causa desta sua loucura.
Acontece que este novos amigos racionais do garoto não gostavam de escrever. Não gostavam de livros. Brigavam com palavras, cuspiam nos textos e chamavam o garoto de louco. Talvez só no último fato eles tivessem razão.
E o garoto descobriu o teatro. E a paixão pelas palavras, letras, virgula por virgula, crescia, crescia, crescia. Mas o garoto esqueceu de amar os seres racionais. Os humanos, as pessoas. Esqueceu. E o mundo esqueceu dele.
E no teatro, encontrou a oportunidade de fugir deste esquecimento coletivo. Estava dando certo. Via que textos, poemas, livros, ganhavam vida atraves de atores. Oh, os atores. Até descobrir que era horrível em teatro. Mas o vício não cessou.
Ele só não se esqueceu de uma pessoa. Pessoa, inclusive, que se esqueceu dele. a menina de seus olhos. Aquela que seu peito apertava toda vez que a via, todo dia. Que era o motivo que o mantinha animado a se levantar da cama. Sua vida, sua vida, seu sentimento. Aquela que era o único motivo para o garoto sorrir. E mais tarde, chorar.
Seus textos foram ficando cada vez mais tristes, cada vez mais mortos. E o garoto foi tomado por impulsos, descobriu que a vida era muito mais do que uma passagem, era a vida, afinal. Viu que nem todos pensavam como ele. E lutou até o último suspiro defendendo aquilo que chamava de justiça.
E sua alma morreu em uma quarta feira, à tarde. Fazia sol. Morreu pois viu que seus textos ganharam mais importancia. Seus pensamentos faziam mais sentido do que ele mesmo. E sua garota ainda não percebera que era a causa desta sua loucura.
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Ciranda

Se alguém no mundo
Tivesse piedade, não arrogância
Tivesse felicidade, não falsidade
Minha caneta não estaria chorando
se minha caneta
Tivesse amor, não o ódio
Tivesse cores, não o negro
A alma não estaria chorando
Se a alma
Tivesse sanidadse, não loucura
Tivesse raciocínio, não impulso
Ninguém no mundo estaria chorando
Assinar:
Postagens (Atom)